Desde que anunciou a intenção de produzir no Brasil, a Shein contabiliza 151 fábricas brasileiras produzindo seus modelos
Imagem: Divulgação
Para Marcelo Claure, a empresa chinesa de fast fashion não deve encontrar problemas para manter a sua eficiência
Após iniciar a produção de roupas e acessórios no Brasil, o presidente da Shein para a América Latina, Marcelo Claure, reconheceu que é mais caro fazer negócio no país, mas afirmou que a empresa chinesa de fast fashion não deve encontrar problemas para manter a sua eficiência.
Em entrevista a O Globo, publicada na última sexta-feira (2), o executivo disse que a estratégia de produzir localmente não deve afetar a política de preços da empresa.
“Os primeiros experimentos mostram que a eficiência é a mesma. O custo laboral é um pouco maior, é mais caro fazer negócio aqui, mas isso é compensado pelas economias que ganhamos com a logística. Os primeiros testes têm sido muito promissores”, afirmou.
Questionado sobre as críticas dos varejistas locais, que atribuem a eficiência da marca ao não pagamento de impostos, Claure rebateu dizendo que a competitividade da Shein está atrelada ao seu modelo de negócio.
“Muita gente se confunde, achando que nossa competitividade está ligada a vantagens fiscais. Mas ela está no nosso modelo de negócios”, afirmou.
Desde que anunciou a intenção de produzir no Brasil, a Shein contabiliza 151 fábricas brasileiras produzindo seus modelos. A expectativa da empresa é que 85% de suas vendas sejam locais até o final de 2026.
A primeira parceira no Brasil foi a Coteminas, que pertence ao atual presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva. O empresário é historicamente ligado a Lula.
Marcelo Claure, no entanto, negou que a escolha da parceria tenha tido peso político.
“Zero influência política. Eu nem sabia, pessoalmente falando, do relacionamento entre o Josué e o governo Lula”, disse.
Informações de O Antagonista.
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