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5G como propulsor de receita das operadoras na América Latina

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O ciclo da inovação em telecomunicações é constante e impacta diretamente os fornecedores do setor


Imagem: Freepik.com



A implantação do 5G cresce na América Latina. Um relatório recente da Omdia revela que o Chile é o país mais avançado no 5G na região com 7%. O Brasil aparece na sequência com 2%. Ainda assim, o documento indica um grande potencial de consumo e aumento de receita com o aumento do tráfego de gaming em 30% e de vídeo em 25%, até 2024.


Ainda que a quinta geração das redes móveis tenha tido um começo lento na América Latina devido às implicações e barreiras sanitárias do Covid-19, a perspectiva é animadora.


Segundo Sonia Agnese, Analista Principal Sênior para América Latina da Omdia, espera-se que a adoção do 5G esteja próxima dos 37%. Países mais avançados, como Brasil e Chile, terão metade das conexões com 5G e com o 4G em declínio entre 2024 e 2025.


Durante o Latam Telco Vision Forum 2023, evento realizado em março de 2023, executivos do mercado analisaram a jornada de monetização das redes e seus pontos de desafio e oportunidades de negócios.


Infraestrutura

Junto à fibra ótica, Mark Culverhouse, arquiteto principal na Cisco, lembrou da importância da rede de transporte automatizada para a implantação e monetização das redes. Explicou que as redes de transportes SDN com controle e programabilidade são a “espinha dorsal” dos serviços nas operadoras. Como contraponto, o executivo da fornecedora entende que as redes de transporte precisam endereçar “redução de custos” e serem lucrativas.


“Quando falamos em monetizar o 5G, nós olhamos para capacidades, como garantia ou saúde do serviço. E, se não endereçarmos a automação e simplificarmos o transporte da rede, nós não conseguimos entregar essas capacidades”, compartilhou Culverhouse.

O ciclo da inovação em telecomunicações é constante e impacta diretamente os fornecedores do setor, algo que traz impacto na construção das redes com a busca mais curta do ROI. Andrés Madero, CTO para América Latina e Caribe da Infinera, afirmou que antes o ciclo de investimento demorava até cinco anos. Ou seja, a empresa investia em uma rede e depois desse período vinham os lucros. Agora, o reajuste é feito anualmente, com ganhos baseados em cada bit enviado. Madero detalhou que conforme a largura de banda aumenta, o custo por bit diminui.


O CTO da Neural Networks, Noé Garza, recordou que a expansão das redes de banda larga – da cobertura nacional à chegada da fibra ótica nos lares – tem menos de dez anos e provocou uma “demanda crescente” do consumo de dados.


Por outro lado, André Vianna, Automation Solution Architect da NEC, acredita que a automação das redes e a introdução dos conceitos de SDN são chave para garantir a transformação digital, seja usando o provedor de serviço como um caminho para levar o tráfego a um ponto específico da rede ou através do uso da automação para garantir agilidade e reduzir os erros humanos em toda rede e suas paradas. Contudo, Vianna explicou que a adoção de SDN e automatização das redes não é one size fits all. A partir de sua experiência na região latino-americana, Vianna relatou “cada operadora tem necessidades específicas” para automação da rede.


“Por exemplo, a codificação da automação pode ser mais simples em uma ISP. Ou uma operadora tem rede mais complexa – envolvendo diversos vendors – e ela precisa de uma customização”, afirmou Vianna. “No geral, existe uma preocupação em como adotar e ter casos de uso em automação”.


OpenRAN

Yusuke Kiga, Global 5G Chief Commercial Officer da NEC, afirma que, como participantes pioneiros dos testes e do desenvolvimento das primeiras redes de RAN aberto no mundo, a tecnologia está madura e tem o potencial de melhorar ainda mais com parcerias futuras. No Japão, a NEC já colabora com diversos clientes para implementar a solução OpenRAN. No entanto, o executivo reconhece que existe divergência na indústria em relação à implantação, interoperabilidade e impacto nos negócios das operadoras que adotarão essas redes.


“Open não quer dizer plug and play. Significa usar tecnologias abertas com capacidade para a mudança. Vemos isso em toda indústria de TI, a abertura da inovação. Em telecomunicações, nós lidamos com tecnologias abertas e agora falamos em outros domínios”, disse o CCO da NEC. “Passar a rede para o software e para a cloudificação são as grandes inovações da indústria hoje. Teremos mais liberdade, valor e flexibilidade para trabalhar em uma rede aberta. Mas sempre teremos prós e contras, portanto temos que gerenciar essa inovação para funcionar com uma rede na nuvem e em software”.


Uma empresa que está apostando firmemente no OpenRAN é a Rakuten. Após o sucesso de sua rede móvel no padrão aberto para o mercado japonês, a empresa quer ofertar o modelo “Mobile as a Software” com desagregação de software e hardware na rede, interfaces abertas, em nuvem e automatizado.


O mercado de padrão aberto de redes, como o OpenRAN, está evoluindo na visão de Bergero, da Claro Colômbia. Para o executivo, o padrão de redes abertas antes era “apenas um enunciado e agora está se tornando realidade”.


Ainda assim, as operadoras na América Latina “estão curiosas e querem testar” a experiência do OpenRAN, afirmou Roberto Murakami, CTO da NEC na América Latina. A companhia fez algumas experiências na América Latina, assim como outros players. Em sua visão, o caminho ao OpenRAN não tem retorno e todas as operadoras que desejam estar no mercado com um bom TCO vão entrar. Murakami afirmou que o trabalho da NEC é promover o desenvolvimento do OpenRAN e acompanhar o uso caso a caso.


Miguel Calderón, Diretor de Estratégia da Telefónica, empresa que fez testes entre 2018 e 2022, afirma que chegaram a algumas conclusões. Um deles é que a escolha de certa de fornecedores incentiva a inovação e a redução de custos a médio e longo prazos.


Informações da Tele.Síntese.

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