Bolsonaro abriu a conta em dezembro, no BB Americas, braço do Banco do Brasil nos Estados Unidos. Nela, havia 135 mil dólares, que foram convertidos para reais e transferidos para outra conta do ex-presidente no Brasil
Imagem: Vinícius Schmidt/Metrópoles
O Banco do Brasil encerrou, por questão de compliance, uma conta que Bolsonaro mantinha nos Estados Unidos. Sobre o caso, a empresa informou à coluna possuir “protocolos rígidos de acompanhamento das movimentações financeiras de seus clientes”. E disse “respeitar integralmente a legislação e a regulamentação bancária em todos os países em que atua”.
Bolsonaro abriu a conta em dezembro, no BB Americas, braço do Banco do Brasil nos Estados Unidos. Nela, havia 135 mil dólares, que foram convertidos para reais e transferidos para outra conta do ex-presidente no Brasil.
Questionada sobre o que motivou o encerramento da conta no exterior, a empresa não entrou em detalhes: “Em respeito ao sigilo bancário, nem o Banco do Brasil nem o BB Americas comentam movimentações financeiras específicas de seus clientes”.
Em junho, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 447 mil em uma conta de Bolsonaro no Brasil. A medida teve como objetivo garantir o pagamento de sete multas, que somam mais de R$ 1 milhão, aplicadas pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo.
As punições foram aplicadas por descumprimento de normas sanitárias durante a pandemia de Covid. Na ocasião, o então presidente participou de manifestações em SP e circulou sem máscara.
Após o bloqueio na conta, aliados de Bolsonaro iniciaram campanha de arrecadação, via Pix, para ajudá-lo a arcar com multas decorrentes de processos judiciais. Semanas após o início da mobilização, o ex-presidente informou que as doações já haviam sido suficientes para quitar os valores.
Informações do Metrópoles
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