A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apontou nesta terça-feira (9) que a Bolívia foi a nação com a menor taxa de inflação de alimentos na região latino-americana durante 2022 com um corte no mês de setembro.
Vendedora de tomates na Bolívia (foto de Mateo Romay, Xinhua)
Segundo o relatório do organização internacional, a Bolívia apresentou uma inflação de 2,2% enquanto os outros países com este indicador mais baixo da América Latina foram o Panamá com 5% e o Equador com 7,1%.
Por sua vez, a FAO destacou que a inflação média anual dos alimentos na América Latina foi de 43,9% enquanto este índice a nível global teve um comportamento de 23%.
Os países com maior percentual de inflação nesse período foram Venezuela 110,4% e Argentina 86,6%, seguidos do Haiti com 32,8%; Colômbia 26,6%; Chile 21,9%; Costa Rica 21,8%; Nicarágua 17,1% e Honduras 16,2%.
Segundo as Nações Unidas, neste fenômeno onde há maior incidência na região latino-americana, tem especial impacto o conflito na Ucrânia, bem como as repercussões da pandemia de Covid-19.
Na semana passada, a FAO anunciou que o índice de preços dos alimentos registou uma média de 127,2 pontos em abril de 2023, o que representa mais 0,6% do que em março e 19,7% abaixo do valor do mesmo mês do ano passado.
Nesse sentido, a agência especificou que a ligeira recuperação do índice em abril “deveu-se a um forte aumento do índice de preços do açúcar, juntamente com uma recuperação do índice de preços da carne, enquanto os índices de preços de cereais, laticínios e óleos vegetais continuaram declínio.
O Índice de Preços de Alimentos da FAO é uma medida da variação mensal dos preços internacionais de uma cesta de produtos alimentícios, que integra a média de cinco grupos de produtos básicos.
Informações de Monitor Mercantil.
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