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Bolsonaro diz que não irá à posse de Boric no Chile e explica o motivo


Crédito: AFP/Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na quarta-feira (12) que não comparecerá à posse do presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, da coalizão esquerdista Aprovo Dignidade. O evento está marcado para o dia 11 de março.


"Não vou entrar em detalhes, porque eu não sou de criar problemas com relações internacionais, o Brasil vai muito bem com o mundo todo. Você vê, quem é que vai na posse do novo presidente do Chile? Eu não irei. Vê quem vai", apontou em entrevista à Gazeta Brasil.


Em seguida, fez a comparação com o jantar do Grupo Prerrogativas que reuniu advogados e lideranças políticas, entre elas Lula e Alckmin. O jantar foi o primeiro encontro entre os políticos após o início das tratativas para composição de uma chapa nas eleições para a Presidência neste ano.


“É igual ao jantar em São Paulo, da democracia, patrocinado por Lula e Alckmin. Olha as pessoas que estiveram presentes, parecia que era um saidão de cadeia”, disse.


Bolsonaro foi o último presidente da América do Sul a enviar cumprimentos oficiais a Boric. Ex-líder estudantil e mais jovem presidente do Chile, Gabriel Boric, 35 anos, da Frente Ampla, de esquerda, obteve quase 56% dos votos, 10 pontos percentuais a mais do que o adversário, o ultradireitista José Antônio Kast.


Ele chega ao Palácio de La Moneda com a tarefa de estabilizar a economia chilena em um cenário de inflação galopante, reestruturar o quase falido sistema previdenciário e combater as desigualdades sociais, amplificadas pela pandemia da covid-19.


Em dezembro, no dia seguinte à vitória, Boric visitou o Palácio de La Moneda, onde se reuniu com o atual chefe de Estado, Sebastián Piñera (direita). O anfitrião prometeu que o novo ocupante da cadeira presidencial terá "total colaboração construtiva" do atual governo. Boric e Piñera mantiveram uma reunião privada por cerca de 30 minutos, na qual discutiram temas de Estado, assuntos internacionais e violações dos direitos humanos.


Com informações do Correio Braziliense e Carta Capital

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