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Nova criptomoeda mira atividades na América Latina e pode ser promissora

A rede LaChain já está funcionando e visa oferecer respostas na área de operações como pagamentos de varejo, liquidação de transações e remessas internacionais e sistemas de Identidade Descentralizada (DID)


A nova blockchain latinoamericana foi criada para atender as necessidades da região. Imagem: reprodução Canva



Um grupo de empresas latino-americanas que inclui Ripio, SenseiNode, Num Finance, Cedalio e Buenbit uniram forças para apresentar uma nova blockchain de primeira camada (Layer One – LI), a “LaChain“, com foco na América Latina.


A rede LaChain já está funcionando e visa oferecer respostas na área de operações como pagamentos de varejo, liquidação de transações e remessas internacionais e sistemas de Identidade Descentralizada (DID).


Durante uma apresentação, em Buenos Aires, da nova criptomoeda, Sebastián Serrano, CEO e co-fundador da Ripio, falou em nome do grupo que desenvolveu e mantém a tecnologia segundo o portal Live Coins.


“Continuaremos a ser protagonistas da mudança cultural, promovendo a tecnologia blockchain como base desta revolução. Acreditamos que a América Latina é um terreno fértil para desenvolver esse novo paradigma devido aos problemas históricos da região que tornam viável a criação de uma tecnologia como a LaChain. Queremos oferecer não apenas uma blockchain projetada para mitigar problemas locais, mas também criar um ecossistema feito por latino-americanos para latino-americanos, melhorando suas finanças e oferecendo novas experiências que os coloquem em destaque”, explicou ele.


Ele ainda detalhou que a LaChain utiliza o mecanismo de consenso de Tolerância a Falhas Bizantinas (Byzantine Fault Tolerant Proof of Authority, IBFT PoA, na tradução em inglês). Nesse sistema, os nodes (validadores) são os únicos responsáveis por criar os blocos e adicioná-los à blockchain em série.


Assim, todos os validadores se revezam em propor o próximo bloco (round-robin). Para que o bloco seja validado e inserido na blockchain, uma supermaioria (mais de 2/3) dos validadores deve aprová-lo. No futuro, a expectativa é que a rede migre para o mecanismo de consenso Proof of Stake (PoS), já utilizado em redes consolidadas, como a Ethereum.


O novo evento sobre criptomoedas e negócios onde a novidade foi apresentada visa explorar o potencial da tecnologia blockchain e suas implementações para o desenvolvimento de outras indústrias.


Entre os destaques do programa estavam as discussões sobre as últimas tendências de blockchain para impulsionar o setor: blockchains privados, Web 3.0 + Inteligência Artificial e construção de uma rede global de pagamentos.



Informações do Estadão.

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