Há um surto de gripe aviária no litoral do país, mas uma parte das mortes não é por causa dessa doença
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As autoridades ambientais investigam a morte de milhares de aves marinhas cujos corpos ficaram espalhados pela região de Coquimbo, no norte de Chile.
As estimativas de mortes de animais são as seguintes:
Pelo menos 3.500 biguás-do-guano, de dorso preto e abdômen branco, parecidos com pinguins, desde 26 de maio, segundo as estimativas do Serviço Agrícola e de Pecuária (SAG).
Cerca de 10% dos 10 mil pinguins de Humboldt, uma espécie vulnerável.
Além de 9.000 lobos-marinhos, o dobro de todos os casos registrados nos últimos 14 anos.
As mortes dos pinguins e dos lobos-marinhos é atribuída a um surto de gripe aviária que atinge todo o litoral chileno, mas os biguás-do-guano não foram contaminados por essa gripe.
O diretor do SAG em Coquimbo, Jorge Mautz, disse que é possível falar com confiança que essas mortes não foram causadas pela gripe aviária.
As autoridades investigam agora o que pode ter ocasionado a morte das milhares de aves, em um fenômeno que surpreendeu os moradores do lugar.
Para o diretor regional do SAG "algo está acontecendo no mar" que provoca a morte dessas aves que mergulham nos oceanos em busca de alimentos.
Centenas de animais foram recolhidos esta semana a poucos metros de restaurantes, hotéis e cassinos.
Informações do G1.
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