Primeira reunião do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, com o Banco dos Brics sob a presidência de Dilma Rousseff (PT) não avançou em medidas que ajudem a socorrer a Argentina
Primeira reunião de Haddad com o banco sob a presidência de Dilma Rousseff não discutiu socorro à Argentina, como queria o governo. Imagem: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda
A primeira reunião do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, com o Banco dos Brics sob a presidência de Dilma Rousseff (PT), na noite de segunda (29) não avançou em medidas que ajudem a socorrer a Argentina, como sinalizava o governo desde a visita de Alberto Fernández ao Brasil, no começo do mês.
Haddad se reuniu por videoconferência com os outros governadores do banco e discutiu assuntos gerais da instituição, como a necessidade de expandir os fundos, a inclusão de novos membros e focar os investimentos em questões estratégicas “sobretudo o investimento no chamado Sul global e voltados para a questão da transição ecológica”.
“Não houve espaço para isso [ajuda à Argentina]”, disse o ministro. Inicialmente, Haddad participaria presencialmente da reunião dos governadores do banco, mas decidiu ficar no país para articular as negociações com os senadores a fim de conseguir os votos suficientes para a aprovação do novo marco fiscal.
O projeto do arcabouço chegou ao Senado na última quinta (29) e enfrenta a resistência da oposição em acelerar a votação como fizeram os deputados.
Informações da Gazeta do Povo.
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