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Governador da Bahia diz que aceitará ajuda direta da Argentina


O governador da Bahia, Rui Costa, anunciou, através das redes sociais, que o estado aceitará ajuda de forma direta, sem que o apoio precise passar pela diplomacia brasileira.


"Os baianos e brasileiros que moram aqui no estado precisam de todo tipo de ajuda. Estamos trabalhando muito, incansavelmente, para reconstruir as cidades e as casas destruídas, mas a soma de esforços acelera este processo, portanto é muito bem-vinda qualquer ajuda neste momento", disse o governador pelas redes sociais.


Ainda de acordo com o governo estadual, a Argentina ofereceu envio imediato de dez profissionais especializados nas áreas de água, saneamento, logística e apoio psicossocial para vítimas de desastres. Antes da recusa do Itamaraty, o governador do estado chegou a fazer um pedido de autorização para a missão estrangeira. No entanto, o Ministério das Relações Exteriores recusou o apoio.


Nesta quinta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro confirmou, em suas redes sociais, que o governo brasileiro recusou a ajuda humanitária oferecida pela Argentina às vítimas das chuvas na Bahia. Segundo o presidente, a oferta de dez homens – os “capacetes brancos, que atuam em operações de socorro – foi feita ao Itamaraty pela Chancelaria Argentina. No entanto, segundo ele, o “fraterno oferecimento” era “muito caro para o Brasil” e aconteceu quando as Forças Armadas e a Defesa Civil já prestavam a assistência local. “A avaliação foi de que a ajuda argentina não seria necessária naquele momento”, escreveu o presidente em rede social.


O embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, afirmou em entrevista à CNN na noite desta quinta-feira (30) que a resposta do governo brasileiro sobre a ajuda humanitária da Argentina às vítimas da chuva na Bahia teve “os melhores termos”, e que não pode “aceitar as declarações de que o governo do Brasil não aceita ajuda de países diferentes ideologicamente”.


“O comunicado do governo Bolsonaro foi muito claro. Disse que reconhecia a fraternidade, as relação entre os dois países e, de nenhuma maneira, se depreciou a ajuda. Pelo contrário, agradeceu e falou que no momento não era necessário.”


Foto: Flickr

Com informações do G1 / Metrópoles e CNN Brasil

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