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Começa campanha para eleições presidenciais no Equador

A presidente do CNE, Diana Atamaint, argumentou que é um direito dos cidadãos conhecerem as propostas e, portanto, é oportuno antecipar a campanha


Candidatos às eleições presidenciais no Equador (Imagem: Prensa Latina)



O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) decidiu modificar o calendário do processo, estendendo a fase de propaganda para 35 dias, até 17 de agosto, seguida por um período de 48 horas de silêncio eleitoral antes das eleições, que ocorrerão no dia 20. O CNE antecipou o início da campanha, originalmente planejado para 8 de agosto, após o Tribunal Contencioso Eleitoral confirmar a resolução de todas as impugnações.


A presidente do CNE, Diana Atamaint, argumentou que é um direito dos cidadãos conhecerem as propostas e, portanto, é oportuno antecipar a campanha, embora tenha esclarecido que apenas os candidatos presidenciais poderão realizar atividades de propaganda. Os mais de mil inscritos para participar do processo como candidatos a uma das 137 cadeiras da Assembleia Nacional (Parlamento) terão que esperar, conforme pontuou Atamaint.


O CNE também anunciou que, de acordo com a Constituição, eles garantirão de forma equitativa aos oito candidatos à presidência uma quantia de 309.243 dólares para serem destinados à publicidade em meios de comunicação e outdoors. Aqueles que fazem parte de alianças têm direito a um adicional de 20% para cada partido ou movimento integrante da coalizão. A única candidata mulher à presidência da República é a representante do movimento Revolução Cidadã, Luísa González, que lidera todas as pesquisas.


Também estão buscando chegar ao Palácio de Carondelet Otto Sonnenholzner (Atuemos), Fernando Villavicencio (Constrói), Jan Topic (Por Um País Sem Medo), Xavier Hervas (RETO), Yaku Pérez (Claro que se pode), Daniel Noboa (Ação Democrática Nacional) e Bolívar Armijos (Amigo). Todos eles intensificaram suas visitas às províncias, entrevistas e encontros com diferentes setores sociais nesta semana para promover suas propostas em relação à segurança, serviços públicos e combate à corrupção.


O vencedor das eleições completará o mandato 2021-2025, interrompido pelo decreto de "morte cruzada" aplicado pelo atual presidente Guillermo Lasso, que dissolveu a Assembleia Nacional no meio de um processo de impeachment contra ele.



Informações do Brasil 247

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