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Imprensa argentina põe em dúvida segurança das Aerolíneas Argentinas


AEROPRINTS.COM - WIKIMEDIA COMMONS

Uma série de 5 incidentes em 15 dias fez a imprensa argentina colocar em dúvida a qualidade de manutenção das aeronaves da companhia Aerolíneas Argentinas.


Ao abordar um incidente na última sexta-feira (4) no telejornal "El Noticero de LN+", quando um voo executado pelo Boeing 737-800, das Aerolíneas Argentinas que saiu de Córdoba com destino à província de Salta e precisou realizar uma descida de emergência após enfrentar problemas de despressurização, os apresentadores e comentaristas listaram as outras 4 falhas técnicas registradas em 11 dias, reveladas pelo perfil Aviones en Ezeiza:


Em 17 de fevereiro o voo AR1802 cumprido pelo Embraer E190, registro AEP-RGL, experimentou um problema de pressurização e foi desviado para Ezeiza.


No dia 23 de fevereiro foi o voo AR1480, realizado por um Boeing 737-800 de registro AEP-TUC, com falhas nos flaps.


No dia seguinte, 24 de fevereiro, o mesmo Embraer E190 de registro AEP-RGL voltou a apresentar falhas no sistema de pressurização e mais uma vez desviou para Ezeiza.


Em 28 de fevereiro outro Boeing 737-800, este sob o registro AEP-BRC, experimentou problemas no piloto automático enquanto realizava o voo AR1868. A aeronave desviou o pouso para Ezeiza.


Um dos comentaristas do "El Noticero de LN+" chamou a atenção para o fato de que as falhas ocorreram em modelos diferentes da companhia aérea. No caso, tanto em Boeing 737-800 quanto no Embraer E190.


"É falta de manutenção porque se fosse em um mesmo avião, o problema poderia estar no avião, como no episódio do 737MAX".


Os apresentadores não esconderam a preocupação com a segurança dos clientes das Aerolineas Argentinas:


"Isto é um grande problema para os passageiros argentinos pois muitos argentinos só voam pelas Aerolineas", disse um deles.


A conclusão dos jornalistas foi uma só:


"Falta de dinheiro. Falta de manutenção e falta de dinheiro".


Afetada pela pandemia, como todas as outras, a estatal tem recorrido a subsídios do governo nos últimos anos como tentativa de continuar suas operações.


Só no ano passado, a expectativa de injeção na companhia era de 390 milhões de dólares. Some-se a isso os 527 milhões de dólares de subsídios em 2020.


A companhia trava uma batalha em tribunais internacionais ao recorrer de decisões contra sua execução, movida por antigos investidores.



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